Em uma era em que a informação se espalha praticamente na velocidade da luz, a busca pela verdade está mais difícil do que nunca. Uma única informação falsa pode ser compartilhada com milhares ou até milhões de pessoas em minutos, dependendo do alcance do perfil.
Por exemplo, as pessoas agora podem trocar detalhes sobre crimes em tempo real em um esforço para prender os perpetradores. Mas quão precisas são suas declarações e acusações?
O Brasil, que tem uma das maiores taxas de engajamento em mídias sociais do mundo. Por isso se torna cada vez mais importante entender o papel das plataformas digitais e fontes convencionais de confiança — família, amigos e comunidades locais — no fornecimento de informações.
O poder das redes sociais
WhatsApp, Instagram e TikTok revolucionaram como os brasileiros consomem notícias e ideias. Com a maioria da população usando mídias sociais, o material digital substitui frequentemente a mídia convencional como a principal fonte de informação. O motivo é simples: acesso instantâneo, algoritmos personalizados e a assuntos virais.
Por exemplo, é possível receber anúncios personalizados de bônus para jogadores de roleta em na plataforma Roulette77. Também pode ver notícias sobre a sua cidade por perfis recomendados na “For You” no feed do Instagram.
A Internet oferece uma plataforma justa para que indivíduos compartilhem seus pensamentos, expressões, ideias ou trabalhos criativos. Não há a intervenção de guardiões que escolhem se o conteúdo é considerado “digno de nota”.
A desvantagem das redes sociais: notícias falsas
No entanto, nem tudo são flores. Muitos jornalistas e analistas argumentam que, como a Internet não tem controle de qualidade, ela incentiva a disseminação de informações falsas e enganosas.
Notícias falsas viajam rapidamente, frequentemente se disfarçando de legítimas.
Afinal, na internet, ao contrário dos meios de comunicação convencionais, o editor que filtra as informações pode ser qualquer pessoa.
Mesmo com a presença de atividades de verificação de fatos, como o G1 Fato ou Fake, é uma tarefa árdua discernir entre um deep fake e um vídeo real. Assim, muitos brasileiros continuam a ter dificuldade para discernir entre fontes confiáveis e narrativas distorcidas.
Diante disso, as redes sociais não podem ser responsabilizadas pela distribuição de notícias falsas. Isso dificulta a persecução legal e exclusão destas informações.
O produto disso é a incerteza para os usuários. Sem realizar suas próprias pesquisas, eles não sabem ao certo em que ou em quem confiar em meio às informações irrestritas disponíveis na Internet.
O papel das fontes familiares
No extremo oposto da escala, há o “familiar” — uma confiança profundamente arraigada em círculos estreitos. Familiares, amigos e autoridades locais desempenham um papel importante na formação de ideias. Em muitas partes do Brasil, particularmente fora das grandes cidades, eles são a fonte principal.
Há uma frase que diz “se minha mãe falou, é verdade”. Esse ditado demonstra uma tendência cultural de confiar em laços pessoais acima de organizações impessoais, como “A Rede Globo” ou “Grandes Mídias”.
Assim, líderes religiosos, grupos locais e boca a boca continuam sendo influenciadores poderosos. Quando indivíduos ouvem informações de alguém que conhecem, eles estão mais inclinados a confiar nelas, mesmo que elas se oponham a fontes confirmadas.
Um jornalista popular nas redes sociais é visto como uma fonte confiável, mesmo esteja sob investigação policial por algum crime. Um exemplo é a situação do apresentador do Alô Juca envolvido com Golpe do Pix.
A mídia tradicional: o papel dos jornais no equilíbrio
No início do século XXI, a grande mídia exercia poder sobre as comunicações. Ela era responsável por enquadrar e reformular o debate sobre uma variedade de tópicos, incluindo política, economia e preocupações sociais.
No entanto, a introdução das redes sociais alterou significativamente o fluxo de comunicação. Há agora várias fontes de informação e de entretenimento, com jogos de cassino como o Roulette-77.fr.
Agora, até mesmo jornalistas estão frequentemente recorrendo às redes sociais para artigos em vez de conduzir suas próprias pesquisas. Eles procuram posts na Internet e entram em contato direto com os perfis.
Assim, o trabalho dos jornais agora envolve coleta de informações e vídeos de fontes que não estejam ligadas as organizações de notícias profissionais. Como resultado, a devem realizar sua própria edição e verificação de fatos antes de publicar qualquer notícia, mesmo que isso signifique sacrificar a vantagem econômica.
Além disso, precisam trazer ferramentas para os usuários conseguirem verificar se realmente publicaram determinaram um conteúdo. Por exemplo, o guia da CNN de como verificar se uma notícia foi publicada em seu site.
Uma realidade misturada: redes sociais e conhecidos
Em vez de decidir entre redes sociais e confiança familiar, muitos brasileiros usam ambos. Eles usam o WhatsApp para atualizações curtas, confirmam com familiares ou membros da comunidade e verificam ocasionalmente com fontes de notícias estabelecidas.
Para muitos, a verdade está em algum lugar entre a experiência pessoal e a ficção da internet. Assim, o ideal é que os usuários sejam ser ensinados a não aceitar todas as informações como verdadeira.
O pensamento crítico é necessário ao avaliar e digerir informações, seja offline ou online. E, com uma coleção tão grande de informações disponíveis, a Internet torna mais fácil para as pessoas verificarem novamente a precisão das informações recebidas.